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Blog Novas Ideias

Quem disse que só tem um jeito?

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Quem disse que só tem um jeito?

#Cronica Prefiro Morrer do que Perder a Vida

Roberto Gómez Bolaños, o "Chespirito"

A frase parece boba e sem qualquer sentido, ainda mais quando lembramos que foi dita por uma personagem de um programa que não tem a pretensão de fazer nada além de apenas divertir, mas quando pensamos que foi escrita por um filósofo que usou o humor para mostrar ao mundo seu pensamento, vemos que faz, sim, muito sentido. 

Até porque, se pararmos pra pensar, existe diferença entre morrer e perder a vida. Morrer é encerrar um ciclo de existência, que alguns dizem que se encerra por completo, outros dizem que continua em outra dimensão, seja no ceu ou onde quer que seja. O que todos concordamos é que a morte põe fim a uma etapa da existência, independente do que se tenha feito durante o tempo de vida. Morrer é interromper carreira, separar família, deixar vago algum cargo, encerrar projeto. Morrer é o "fim". Ao morrer, tudo que esteja relacionado ao falecido se encerra. Nada mais a se acrescentar. 

Perder a vida é algo mais profundo. Podemos sim perder a vida sem morrer. Alguns existem, mas perderam a vida. Perder a vida é viver à margem da vida. É existir, mas não usufruir do que a vida tem para nos oferecer de bom. É sobreviver, apenas. Perdemos a vida quando deixamos passar oportunidades importantes em nome da preguiça ou do medo do novo. Perdemos a vida quando não aproveitamos as amizades, os bons momentos. Perdemos a vida quando, em nome de projetos passageiros, abrimos mão da convivência com a família, com as pessoas que amamos. Perdemos a vida quando deixamos de aproveitá-la, quando deixamos de praticar o "carpe diem".

Perder a vida é deixar de acreditar, é abrir mão da esperança de uma existência melhor, de um mundo mais leve e menos tumultuado. Perder a vida é achar que tudo já está perdido, que nada tem jeito e que as coisas "são assim mesmo". Perder a vida é fazer de hino as palavras da música da Pitty, que diz: "a minha alma nem me lembro mais em que esquina se perdeu". Jesus de Nazaré falou sobre perder a vida, mas com uma expressão parecida: "de que adianta ao homem ganhar o mundo e perder a alma?" Algumas pessoas vivem, outras apenas existem. 

Roberto Goméz Bolaños existiu por um bom tempo - 86 anos - e mais do que existiu: viveu. Viveu para criar, para dar corpo à sua forma de ver o mundo. Viveu, aproveitou a vida e deu vida à sua vida, através de suas personagens, que são várias além do Chavo Del Ocho, cada uma com sua particularidade e característica. Claro, o mais conhecido é o Chavinho, o "burro à pão de ló", e por aí vai. Roberto conseguiu criar uma personagem que, como disse Clarice Lispector, viveu "apesar de". Apesar da pobreza, apesar da falta de uma família, apesar da falta de uma casa, o Chaves vive. É feliz, tem amigos que ama (quem nunca chorou com a carta que ele escreve ao Seu Madruga no dia de São Valentim?) e brinca mesmo sem brinquedos. Talvez o Chaves seja tão querido assim porque todos somos um pouco Chaves: lutamos para viver apesar de. Queremos mais que existir. Lutamos diariamente para não perder a vida. 

Roberto, descanse em paz. Obrigado por nos ensinar a viver. E lembraremos sempre de uma de suas lições: podem me vencer uma vez, mas não irão me vencer duas. Ou três, ou duas mil, trezentos e cinquenta e sete. 

Alis Grave Nil. 

Agora Vai #3: O terceiro mês

E aí, pessoal!

Depois da empolgação do mês anterior, os últimos trinta dias foram de muita caminhada e alimentação regrada. Se você segue a página oficial do Blog Novas Ideias no Facebook você deve estar acompanhando um pouco do meu dia a dia. Claro que não dá pra dar aqui todos os detalhes da minha reeducação alimentar, por isso separei as postagens: o dia a dia publico no Facebook, e aqui no blog dou um resumo sempre após meu retorno à nutricionista. 

Bem, voltei ao consultório da linda da doutora Alyne. Mais uma vez esbaforido - agora com motivo, tá?! Tinha show do Paul MacCartney acontecendo ali pertinho! Mas consegui chegar. Ela, simpática e sorridente como sempre, me recebeu e levou ao consultório para a bioimpedância. Como já comentei aqui não gosto de me pesar antes da bioimpedância por dois motivos: as balanças caseiras sempre tem variação de peso e raramente são precisas na medição, e além disso prefiro evitara neura de ficar me pesando o tempo todo. Prefiro apenas comparar a pesagem mensal com a doutora. 

Bom, esse mês não tive a empolgação do mês anterior, que perdi quatro kilos. Perdi pouco mais de 2
Dra. Alyune Santim, minha nutricionista
kilos, o que não é tão empolgante, mas mostrou que continuo perdendo peso. Num ritmo um pouco mais lento que no mês anterior, mas enfim, é assim mesmo. Ainda assim fui parabenizado pela doutora - que desconfio que me parabeniza só pra me ver mais empolgado do que por realmente merecer os parabéns! rs Mas enfim, me receitou novas formulas e ainda me deu uma dica de livro muitíssimo interessante, 20 Minutos e Emagreça, do doutor Wilson Rondó Jr, com dicas de treinamento funcional para perder peso. O livro tem dicas de treino simples, voltado para não atletas que pretendem deixar o sedentarismo e iniciar uma sequência de atividades. Sim, vou comprar! rs 

Pretendo também iniciar uma vida mais saudável com atividades físicas em algum parque. Queria mesmo o Ibirapuera, mas minha rotina de trabalho me impede de fazer isso, então vamos ver como faço. Conto melhor na página do Facebook, ok?

Até a próxima! 

#Jukebox "Love Letters" - Metronomy



Os britânicos já são conhecidos por serem um celeiro da música indie / pop alternativo no mundo. Taí o Metronomy para ser outra prova disso.

Formado por Joseph Mount, Oscar Cash, Gbenga Adelekan e Anna Prior, Metronomy lançou recentemente seu quarto álbum, Love Letters, que tem a difícil missão de suceder o terceiro e aclamado álbum The English Rivera, que levou o Metronomy ao alcance mundial que tem hoje. 

Com uma pegada mais intimista, mas sem se afastar dos sintetizadores que são a marca da banda, Metronomy tenta se firmar como uma banda indie na mesma posição que conquistou nos últimos anos. Love Letters tem batidas eletrônicas e uma presença mais marcante da guitarra, que cria um álbum menos dançante e mais psicodélico, apesar de a música que da título ser dessas impossíveis de se ouvir parado.

Love Letters é um álbum que mostra a maturidade da banda. Mostra que Joseph Mount e sua equipe sabem produzir conteúdo de qualidade,

Ouça a faixa-título do álbum, Love Letters:




***


Jukebox é o novo espaço de música do Blog Novas Ideias. Quer mostrar sua banda ou seu trabalho aqui? Fale com a gente. Mande um e-mail com um vídeo do seu trabalho e um pequeno release para weslleytalaveira@blognovasideias.com A/C Liesel Hoffmann ou em nossa página no Facebook. Quem sabe você aparece aqui?

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