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Blog Novas Ideias

Quem disse que só tem um jeito?

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Quem disse que só tem um jeito?

Até que o divórcio os separe



@wesleytalaveira - "Se eu acredito no casamento? Lógico, já estou no terceiro". Assim me respondeu um amigo quando lhe perguntei sobre a tão emoldurada figura do matrîmonio.

O fato é que poucas instituições da sociedade levantam tanta polêmica como o casamento. As religiões usam o casamento diariamente pra esbravejar seus tabus e preconceitos. Os moderninhos dizem que casar está fora de moda, o negócio é "juntar os trapos". Pra jogar ainda mais lenha na fogueira, a justiça acaba de regulamentar a emenda constitucional 66 (mais um 6 e iam dizer que é coisa do "demonho"), que acaba com o fim do prazo de dois anos para o divórcio, e torna desnecessárias as testemunhas que tinham que provar ao juiz que você estava, de fato, separado. Ou seja, se você quiser fazer o divórcio logo que voltar daquela viagem maravilhosa de lua de mel, agora pOOOde.

Isso acaba por levantar uma outra discussão: qual o valor do casamento hoje em dia? Teria ele a mesma validade dos tempos dos nossos avós - ou se você tiver mais de 60 anos, o seu casamento - que viviam falando a famosa frase "até que a morte os separe"?

Acredito que o casamento não perdeu a importância. Ele continua sim, sendo a expressão maxima de amor entre um casal que se diz estar apaixonado o suficiente pra assumir a responsabilidade de viverem juntos "até que a morte os separe" (#momentoapaixonado). Isso é o casamento.



Ou melhor, deveria ser. Porque acredito sim na banalização do casamento. Uma amiga disse que muita gente hoje em dia casa mais pela festa depois da cerimônia do que pela vida de casado. E isso é verdade. Casamento hoje em dia é algo tão fútil que pode até ser desfeito de uma hora pra outra. O que não falta é gente que casa simplesmente para ter direito no dinheiro do outro, ou para tomar o namorado da amiga, pra mostrar aos pais que é dono do próprio nariz, ou pra fazer da mulher sua posse.

Mas espere: não estou defendendo que relacionamentos que não deram certo precisam ser mantidos à força. Sou totalmente a favor do divórcio, e acredito ainda que ele muitas vezes é necessário; o casamento é uma escolha humana e, como qualquer outra, pode se feita de maneira errada. Acredito que toda pessoa tem o direito de tentar ser feliz pela segunda vez - ou terceira, quarta, quantas vezes for necessário. O que critico é a banalização do casamento. Motivações, entende?


Tá namorando aquela pessoa que você considera o melhor do mundo? Resolveu casar? Então comece a namorar pra casar. A psicóloga Sílvia Rodrigues costuma dizer que existem dois namoros: o namorar pra ter companhia, aquele em que a pessoa nem pensa em casamento, quer apenas alguém legal pra ir no cinema, pra conversar no celular e, embora hajam controvérsias, fazer sexo. E há o namoro pra casar, onde muita coisa deve ser observada: as amizades, hábitos, família, costumes, crenças, e... tá, o sexo também, ver se ele ou ela te satisfaz por completo na cama, coisas importantes que você vai precisar saber quando decidir dar uma aliança para aquela menininha linda que você diz amar loucamente, ou quando disser "sim" ao "homem dos seus sonhos"

Quase sempre o processo de um divórcio é traumático, mesmo que não seja litigioso. Por isso pense bem antes de tomar uma decisão séria como o casamento. Acho que o divórcio é como o Viagra: se precisar ele tá à sua disposição, mas é bem melhor se não precisar.

Fica a dica!

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