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Blog Novas Ideias

Quem disse que só tem um jeito?

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Música de domingo: Klaus Hoffmann



Muitas vezes a barreira do idioma nos impede de conhecer muita música boa. Temos uma certa resistência a conhecer músicas em outro idioma que não seja o português e o inglês, com exceção para os amantes da música latina. Mas isso as vezes nos deixa longe de joias musicais que podem muito bem ser compreendidas quando usamos o santo Google Traductor.

Uma dessas joias é Klaus Hoffmann, cantor alemão que passei a conhecer quando comecei a estudar o idioma e ter mais contato com a cultura germânica, além de ter uma grande amiga morando lá. Com 30 anos de carreira e mais de 30 álbuns gravados, Klaus Hoffmann tornou-se um dos preferidos dos alemães que admiram a boa música (sim, lá também tem muita porcaria, assim como no Brasil).

Com um estilo empolgante e letras cheias de romantismo, a música de Klaus Hoffmann empolga quem a ouve. Lembro-me de ter ouvido certa vez alguém dizer que a música, mesmo que imcompreensível na letra por causa do idioma, se comunica com nossa alma, e essa comunicação a torna compreensível.

Apresento aqui uma das principais músicas dele, "Mediocridade (Die Mittelmäßigkeit)"




Cada manhã o mesmo ritual.
Todas as manhãs, um cara no mesmo tormento
Toda manhã acordo e me coloco
De frente do espelho, tomo o mesmo ônibus.
Todas as manhãs, as mesmas questões para resolver,
se eu quiser e se eu precisar.

Todos os dias na mesma atitude.
Todos os dias as mesmas notícias no jornal.
Todo dia, a percepção da mudança.
Todos os dias em mim a mesma paralisia.

Todas as noites na cama a mesma queixa.
Toda noite o mesmo sonho
O mesmo medo de vôo.

Todas as noites com os olhos abertos ver tudo.
esperar Toda noite, até o medo se ir.

A cada momento em uma mentira
deve enganá-lo, não protegê-lo.
Novamente sei, você está preso
Mesmo que peça
Mesmo que grite.

A mediocridade
impede qualquer mudança.

Vejo muitas vezes os mesmos documentos, as mesmas obrigações
algumas mais recentes, mas que não consigo resolver.
Me aprofundo, rejeito meu próprio modo de viver,
Ouço, mas o medo de mim mesmo me impede.

Até o momento, eu nunca me manifestei
sobre a política,
Nunca quis ser envolvido, mudei com todos.
Mas eles dizem que o meu silêncio
traz um monte de coisas ruins.
Ele ajuda muito mais que os outros que gritam mais alto.

Devo estar no meio?
Eu não sou uma fenda de perguntas?
Devo permanecer no frame,
evitar qualquer conflito?

Eu estou fora do caminho
mesmo antes do início da batalha,
outros já disseram
o que pensam, determinados.

A mediocridade
impede qualquer mudança.



Essa eu considero uma das mais bonitas de Klaus Hoffmann, "Se Você Ama (Wenn Du Liebst)"



Se você ama
Ama tudo o que vê
E o mundo vai te entender
Se você ama
Se você ama
Assume a liderança do seu coração
E sua respiração passa a ter sentido
Se você ama

Se você ama
Nada mais é perigoso
Você vira imortal
E o que estava no final recomeça
Se você ama

Se você cantar
Vai cantar tudo que vê
E o mundo vai te entender
Se você cantar
Se você cantar
A música entrará em você
Cada nota fará parte de você
Se você cantar

Se você cantar
Espanta velhos fantasmas
Eles voam pela janela
E a esperança recomeça
Se você cantar

Quando você dança
Dança para todos que te veem
E o mundo parece virar
Quando você dança
Quando você dança
Você é movido pelo riso
E você vai de encontro à felicidade
Quando você dança

Quando você dança
Realmente nda mais é perigoso
Você vira imortal

O que parecia no final começa hoje
Quando você dança
Se você canta
Se você ama



Fica a dica!

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