São Marcelo Rossi?
Numa entrevista à revista Alfa, o próprio padre Marcelo Rossi disse ser tratado como deus no Nordeste. Segundo ele, ""Só falta arrancarem a minha batina, mas sempre digo: meu Deus, para, eu não sou santo". Diz ainda estar feliz de ter concluído as obras de sua catedral, em São Paulo: "Sempre quis ter um santuário. Comprei o terreno há mais de dez anos com o dinheiro das vendas do meu primeiro CD. Acho que o nosso povo precisa de igreja grande. Os evangélicos perceberam isso, mas nós, católicos, caímos na mentalidade dos padres da Teologia da Libertação, que gostam de igrejas pequenas".
Já tem algum tempo que eu me tento entender o padre Marcelo Rossi, e aos poucos estou conseguindo entende-lo: assim como vários líderes evangélicos, ele é mais uma pessoa que tenta lucrar com a fé alheia. Talvez não tão inescrupuloso como certos pastores de TV, mas sabe que religião é algo que dá lucro, tanto a curto como a longo prazo. Nunca cai de moda. Enquanto ele viver será lembrado como um "líder espiritual". E um líder espiritual que vende muito CD e livro.
Marcelo Rossi sabe como poucos capitalizar com a própria imagem. E faz isso às custas da fé alheia.